sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Eu sofri de PICA!

Dia desses, num bate papo informal com os colegas de trabalho, começamos a descobrir as preferências alimentares um tanto estranhas e excêntricas uns dos outros. Há quem goste de chupar limão com sal, de fandangos com molho inglês e até de gelatina de morango com uma colherinha de café de maionese! (arggg)

Eu, particularmente, sou boa de boca. A Rafa, inclusive, pode confirmar. Não tenho hábito de fazer combinações estranhas, mas confesso que como de tudo. (Exceto jaca mole e bucho). Daí um sempre me pergunta: E de Jiló? E de quiabo? Eu sempre respondo que não são os meus preferidos, mas eu os como sem maiores problemas.

Voltando ao bate papo descontraído, comentei que quando era criança (lá pelos 7 anos) tinha vontade de comer massa corrida...sim...sim...daquelas bem branquinhas, lisinhas e consistentes que são usadas para dar acabamento nas construções (reboco).

Logicamente que tive (e continuo tendo) o bom senso de não ingerir tal iguaria (apesar de que continuo achando que parece um chantilly, daqueles de textura firme e macia, com gosto de essência de baunilha), mas tão logo disse isso e a Ana Maria, amiga querida, levantou a bandeira:

- Fernanda, você teve um distúrbio alimentar.

Lá fui eu para a internet pesquisar sobre distúrbios alimentares e tamanha foi minha supresa ao descobrir que existe uma disfunção chamada de Pica. Sim, é esse nome mesmo e o que caracteriza essa doença é a vontade de comer ou mastigar materiais ou objetos não comestíveis, dentre eles, os mais comuns: solo/terra, moedas, carvão, giz, tecido e areia.

De acordo com o Wikipédia, o nome pica vem do idioma latim e significa pega, um pássaro do hemisfério norte renomado por comer quase de tudo que encontrar por sua frente.

E complementa: Pica pode ser observada em todas as idades mas especialmente em mulheres grávidas e em meninos e meninas, mas especialmente em crianças sofrendo dificuldades em seu desenvolvimento infantil normal.

Eu, particularmente, fui uma criança saudável e muito feliz, e acredito que esse meu apetite duvidoso, bem da verdade, decorre da falta de um parafuso ou reflexo da minha paixão por tortas e doces. E cá pra nós: No fundo, no fundo, todos somos um pouco loucos!

Um comentário:

  1. hahahahha... O Puff já sofreu disso quando era filhotinho. Não sei se o nome era esse, mas ele gostava de comer as quinas das paredes! hahahaha... Acho que é deficiência de alguma coisa, não? Ou verme! hahhaha... Só rindo mesmo!

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