segunda-feira, 20 de junho de 2011

Ter amigas faz bem a saúde!


Extraído de uma palestra realizada na Stanford University em Palo Alto, Califórnia.

O palestrante (Chefe da psiquiatria da Stanford) afirmou, entre outras coisas, que uma das melhores coisas que o homem pode fazer pela a sua saúde é estar casado com uma mulher. Já para a mulher, uma das melhores coisas que ela pode fazer pela sua saúde é nutrir a sua relação com suas amigas.

Na hora, todos os presentes deram risada, mas ele falava sério. As mulheres se conectam de forma diferenciada e oferecem sistemas de apoio que ajudam a lidar com o estresse e experiências de vida adversas. Este tempo com as amigas nos ajuda a criar mais serotonina, um neurotransmissor que ajuda a combater a depressão e que pode vir a criar um sentimento de bem-estar geral.

As mulheres compartilham seus sentimentos e os homens muitas vezes formam suas relações a partir de suas atividades. Eles raramente sentam com um camarada e discutem como se sentem sobre determinadas coisas ou sobre o andamento de sua vida pessoal.

Trabalho? Sim Esporte? Sim. Carros? Sim. Pescar, Caçar, Golfe? Sim. Seus sentimentos? Raramente. As mulheres fazem isso o tempo todo. Nós compartilhamos a nossa alma com nossas amigas, irmãs/mães e evidentemente isso faz bem à nossa saúde.

O Professor palestrante disse que passar o tempo com um amigo é tão importante para a nossa saúde quanto o exercício físico. Existe uma tendência de se pensar que quando estamos nos exercitando estamos fazendo algo de bom para o nosso corpo, mas quando estamos com nossos amigos estamos jogando conversa fora e desperdiçando nosso tempo, o que não é verdade.

Então, toda vez que vocês estiverem se divertindo na companhia de uma amigona se parabenize porque você está fazendo bem a sua saúde!

Nós somos muito, muito sortudas. Então vamos brindar nossa amizade com nossas amigas. Faz bem à saúde!

domingo, 13 de março de 2011

Carnaval

Esse vídeo tá dando o que falar, e só porque a repórter fala verdades que a gente prefere ignorar nessa (e em outras) épocas do ano. O que vocês acham do que ela diz?

sexta-feira, 4 de março de 2011

Adoro as coisas simples. Elas são o refúgio do espírito complexo.
Oscar Wilde

Todo começo é complicado...

não é, menininha?



terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

(mamãe, tb te amo)

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Feliz Aniversário, Miceli!




Querida Mi, feliz aniversário!

Desejo a você...
Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Filme do Carlitos
Chope com amigos
Crônica de Rubem Braga
Viver sem inimigos
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Música de Tom com letra de Chico
Frango caipira em pensão do interior
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Ver a Banda passar
Noite de lua cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho.
Sarar de resfriado
Escrever um poema de Amor
Que nunca será rasgado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender um nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-Sol na roça
Uma festa
Um violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Bater palmas de alegria
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar numa velha poltrona
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco
Bolero de Ravel
E muito carinho meu. (nosso: meu e da Rafa)

Carlos Drummond de Andrade

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Lições de cima - J. R. Guzzo (VEJA 02/02/12011)


É a velha história: o peixe, como diz o ditado, começa a estragar pela cabeça. É o que acontece no Brasil de hoje, com os atos de má conduta, desvios e delitos praticados por pessoas que têm cargos em algum lugar da máquina pública. O estrago começa no ponto mais alto da escala, o gabinete da Presidência da República, onde nos últimos oito anos foi feito de tudo para proteger acusados, esconder erros e embaralhar a apuração doe fatos. A pregação em favor da impunidade transformou-se numa bandeira política, ou num programa de governo – e o resultado é que um número cada vez maior de gente, no mundo das autoridades, se sente cada vez mais estimulado a migrar para o mundo da delinqüência. Por que não? O individuo que manda em alguma coisa acha que está autorizado a fazer o que bem entende, neste Brasil para todos, quando olha pra cima e vê que ali acontece tudo e ninguém nunca é culpado de nada.

Quando a situação fica desse jeito, as coisas mais esquisitas começam a acontecer – como aconteceram, há pouco, nesta extraordinária história do delegado de polícia de São Paulo que conseguiu realizar o feito, aparentemente inédito, de bater num paralítico desarmado e preso a uma cadeira de rodas. Trata-se, claramente, de um caso de “rompimento de paradigmas”, ou de “superação dos próprios limites”, como se poderia ouvir numa palestra de autoajuda. Quem é que já viu uma coisa dessas?Mas aí está: acredite-se ou não, o fato é que o delegado Damásio Marino, da cidade de são José dos Campos, agrediu um paraplégico com dois tapas, segundo admite seu próprio advogado; é acusado, também, de ter espancado a vítima com o cano do seu revólver. É certo que Damásio não estava a serviço, em diligência de combate ao crime, quando atacou o paralítico; estava à procura de uma reles vaga de estacionamento no pátio de um hospital da cidade e quis parar seu carro num dos espaços reservados aos deficientes físicos – o motivo, por sinal, de todo esse conflito. Não se pode dizer, enfim, que o delegado tenha agido em legitima defesa, ou que o paraplégico o estivesse ameaçando com uma arma; o único revolver presente à cena estava na mão do próprio Damásio. São os fatos.

Um episódio desses, em outros tempos, possivelmente tornaria Damásio um homem desprezado pelos colegas e condenado pelos superiores; ficaria marcado no meio policial como “o cara que bateu no aleijado” e poderia ter problemas sérios em sua carreira. Hoje em dia, com a doutrina segundo a qual autoridade não erra, já não se sabe. Uma pesquisa de opinião na categoria poderia dar 85% de popularidade ao delegado. Pode-se esperar muita compreensão e apoio discreto, também, de quem está acima dele; até agora o governador do estado, o secretário de Segurança e outros peixes graúdos da hierarquia policial de São Paulo não foram capazes de dizer uma única palavra de reprovação ao que aconteceu. No momento não se pode afirmar, é claro, que o delegado Damásio seja culpado de alguma coisa, mesmo com a confissão de seu advogado. Ele foi suspenso das suas funções por trinta dias, enquanto se faz uma sindicância interna, e só ao fim desse período haverá, ou não, uma palavra oficial – que, naturalmente, será apenas o ponto de partida para um processo que só estará concluído no dia do Juízo Final. Quem pode estar com um problema, na verdade, é o rapaz da cadeira de rodas. Talvez acabe sendo processado por danos morais – isso sem falar no tratamento que deve esperar por parte dos muitos amigos do delegado na polícia.

A se repetir o resultado de quase 100% das investigações do poder público sobre delitos de seus integrantes, a história do delegado e do paralítico será mais um “caso superado”, como o governo gosta tanto de dizer. Damásio estará então liberado, caso lhe dê na telha, para em uma próxima visita ao hospital cobrir de pancadas um paciente na UTI, ou bater num velho de 70 anos por causa de outra vaga. Qual seria o problema? A sindicância da Presidência da República sobre a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra, demitida porque membros de sua família faziam negócios na área comandada por ela, concluiu que não aconteceu nada de errado, apesar das mais chocantes evidências em contrário. Erenice recebeu um abraço em público da nova presidente na festa da posse – e seu caso é apenas um, entre centenas de outros nestes últimos anos. Esperemos, agora, pela próxima aberração.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Um relato sobre Cuba


Pra quem acredita na utopia do socialismo, um relato sobre como é a vida por là... Não vale a pena viver aquela vida por uma ideologia.

Aqui.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Prece do brasileiro - Carlos Drummond de Andrade

Meu Deus,
só me lembro de vós para pedir,
mas de qualquer modo sempre é uma lembrança.
Desculpai vosso filho, que se veste
de humildade e esperança
e vos suplica: Olhai para o Nordeste
onde há fome, Senhor, e desespero
rodando nas estradas
entre esqueletos de animais.
Em Iguatu, Parambu, Baturité,
Tauá(vogais tão fortes não chegam até vós?)
vede as espectrais
procissões de braços estendidos,
assaltos, sobressaltos, armazéns
arrombados e - o que é pior - não tinham nada.
Fazei, Senhor, chover a chuva boa,
aquela que, florindo e reflorindo, soa
qual cantata de Bach em vossa glória
e dá vida ao boi, ao bode, à erva seca,
ao pobre sertanejo destruído
no que tem de mais doce e mais cruel:
a terra estorricada sempre amada.
Fazei chover, Senhor, e já! numa certeira
ordem às nuvens. Ou desobedecem
a vosso mando, as revoltosas? Fosse eu Vieira
(o padre) e vos diria, malcriado,
muitas e boas… mas sou vosso fã
omisso, pecador, bem brasileiro.
Comigo é na macia, no veludo/lã
e matreiro, rogo, não
ao Senhor Deus dos Exércitos (Deus me livre)
mas ao Deus que Bandeira, com carinho
botou em verso: “meu Jesus Cristinho”.
E mudo até o tratamento: por que vós,
tão gravata-e-colarinho, tão
vossa excelência?
O você comunica muito mais
e se agora o trato de você,
ficamos perto, vamos papeando
como dois camaradas bem legais,
um, puro; o outro, aquela coisa,
quase que maldito
mas amizade é isso mesmo: salta
o vale, o muro, o abismo do infinito.
Meu querido Jesus, que é que há?
Faz sentido deixar o Ceará
sofrer em ciclo a mesma eterna pena?
E você me responde suavemente:
Escute, meu cronista e meu cristão:
essa cantiga é antiga
e de tão velha não entoa não.
Você tem a Sudene abrindo frentes
de trabalho de emergência, antes fechadas.
Tem a ONU, que manda toneladas
de pacotes à espera de haver fome.
Tudo está preparado para a cena
dolorosamente repetida
no mesmo palco. O mesmo drama, toda vida.
No entanto, você sabe,
você lê os jornais, vai ao cinema,
até um livro de vez em quando lê
se o Buzaid não criar problema:
Em Israel, minha primeira pátria
(a segunda é a Bahia)
desertos se transformam em jardins
em pomares, em fontes, em riquezas.
E não é por milagre:
obra do homem e da tecnologia.
Você, meu brasileiro,
não acha que já é tempo de aprender
e de atender àquela brava gente
fugindo à caridade de ocasião
e ao vício de esperar tudo da oração?
Jesus disse e sorriu. Fiquei calado.
Fiquei, confesso, muito encabulado,
mas pedir, pedir sempre ao bom amigo
é balda que carrego aqui comigo.
Disfarcei e sorri. Pois é, meu caro.
Vamos mudar de assunto. Eu ia lhe falar
noutro caso, mais sério, mais urgente.
Escute aqui, ó irmãozinho.
Meu coração, agora, tá no México
batendo pelos músculos de Gérson,
a unha de Tostão, a ronha de Pelé,
a cuca de Zagalo, a calma de Leão
e tudo mais que liga o meu país
e uma bola no campo e uma taça de ouro.
Dê um jeito, meu velho, e faça que essa taça
sem milagres ou com ele nos pertença
para sempre, assim seja… Do contrário
ficará a Nação tão malincônica,
tão roubada em seu sonho e seu ardor
que nem sei como feche a minha crônica.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Bring on 2011!

Vestido nude (depois mostro a foto) + sapatilha azul + colar de murano + agenda nova e 365 páginas para serem escritas.

Feliz Ano Novooooo!


sexta-feira, 19 de novembro de 2010

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Gato para vigilante

com esse ninguém pode... que medo do gato
(DO gato, não PELO gato!)

hahahaha, o tapa do 1:13 é o melhor!!